Em suas naturezas infinitas, a poesia e a crônica absorvem-me em tempo integral. Há, de fato, algo sem limite nos desdobramentos dos seus temas e na inspiração do poeta/cronista, essa personagem que toma o meu lugar.
Ora por similitude, ora por contraste, o poeta trabalha com os acontecimentos da vida, matéria prima da poesia. Ele, não eu, responde pelo que mostra, insinua ou esconde nos versos.
Despindo-os da camisa de força das regras rígidas (iniciar todos os versos com maiúsculas, por exemplo), procura, respeitado um sistema de valores, vesti-los com um quê de humor, ciência, ortografia, sintaxe, psicanálise e emoção.
Na crônica – aplicando a receita do professor Jorge de Sá – o meu "eu-poeta/cronista" tem a preocupação de escolher fatos capazes de reunir em si mesmos o "disperso conteúdo humano" pois só assim ela pode cumprir o antigo princípio da literatura: “ensinar, comover e deleitar.
EM TODOS AS FORMAS DE ESCREVER,É NECESSÁRIO O SENTIMENTO;APÓS ESSE DESCRITO,SE FAZ UMA LAPIDADA,QUE TORNA TODAS AS FORMAS DE ESCREVER,UM REGISTRO DE AMOR E PEDIDO DE VIDA,QUE DESCRITA FICA INTIMA,MARCADA NA HISTORIA.PARABÉNS.Augusto Aguiar. Luzia Madalena Granato
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