sábado, 6 de junho de 2015

Máscara e luvas, sinal de alerta


O uso de máscara e luvas é um sinal de alerta para os lugares que prestam atendimento ao público. Quando alguém se utiliza desses acessórios há duas hipóteses:
A primeira, esse alguém pode estar com a imunidade baixa; a segunda, pode ser portador de doenças transmissíveis. Uma tuberculose, entre elas.
Resumindo: quem usa máscara e luvas pode ser contaminado ou contaminar.

Há exceções, mas nesses locais, incluindo aqueles cujas atividades são inerentes à saúde, não são colocadas em prática iniciativas preventivas,  quaisquer que sejam os indivíduos que devam ser protegidos : os próprios atendentes, os clientes ou quem chega fantasiado com esses materiais.

Por quê?  Porque quem solicita atendimento diferenciado - um transplantado com problemas de imunidade, por exemplo - e comprova documentalmente o porquê, na maioria das vezes obtém a seguinte informação:
- Retire a senha para o atendimento preferencial.
A pessoa vê que na modalidade de atendimento sugerida há mais gente aguardando.
Dirige-se novamente ao atendente e esclarece:
-O meu caso, comprovadamente, não é atendimento preferencial, mas prioritário.
A seguir, surge a solução do problema (?) em tom de ratificação:
-Retire a senha para o atendimento preferencial, por favor.

O leitor perspicaz dirá:
-Nessas condições, por precaução, a pessoa deveria evitar esses lugares.
Nesse caso, caro leitor, há situações incontornáveis.  Listá-las aqui é desnecessário, a sua experiência de vida sabe disso.

Você já reparou em quantos locais  existe o atendimento prioritário?

Como se vê, a filosofia de Pilatos pulou do texto bíblico e se enfiou na maioria dos atendimentos. Sacou?


Crédito da imagem: Google









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