Em seu novo livro, Doenças da Alma, Arte de Reconhecer-se, Recomeçar, Editora Legis Summa Ltda, Luzia Madalena Granato remete o leitor a um trabalho pautado pela seriedade e otimismo na busca pela excelência de resultados junto àqueles que constituem a atividade fim do exercício de sua profissão: os seres humanos. Entre eles, os interessados em redimensionar o sentido da vida.
A autora é Professora (normalista), Psicóloga, Pedagoga, com
títulos em Psicopedagogia, Psicossomática, Psicoterapia de Formação Analítica,
Psicologia Holística. No Hospital das Clínicas – USP Ribeirão Preto - fez
especialização em Ginecologia e Obstetrícia: Endometriose severa e dor pélvica
com tentativa de suicídio.
Em Ribeirão Preto, é palestrante da Feira do Livro, uma das maiores do
estado de São Paulo, membro da Casa do Poeta e Escritor de Ribeirão Preto, da
União dos Escritores Independentes. Também faz parte do Grupo de Médicos e
Escritores Dr. Carlos Roberto Caliento. Pertence à Academia Luminescência
Brasileira (ALUBRA), entidade que congrega pessoas que se dedicam às atividades
literárias e artísticas nas mais diversas formas de expressão.
No livro, propõe reflexões, através de poemas e crônicas, que levam
a um intercâmbio e a um recomeço apoiado no autoconhecimento. Com o
"domínio" do Ser ou não Ser, assimilado na semântica dos suportes de
textos que ela utiliza, evita-se a transferência de problemas comportamentais
no convívio social.
Enfim, tudo começa na alma. Pablo Neruda, por exemplo, escreveu: "A poesia tem comunicação secreta com o sofrimento do homem". A afirmação do poeta faz conexão com o que a autora propõe em sua literatura: uma proposta para além daquilo que os olhos possam ver (olhos da alma e muros das faculdades).
A exemplo de Sócrates e Platão, trás reflexões para quem deseja sublimar ou curar a alma e o corpo. Mostra sentimentos e sofrimentos que atingem a todos nós. Sinaliza caminhos que são um bálsamo para a saúde integral.
E o faz com tanta competência que Doenças da Alma, Arte de
Reconhecer-se, Recomeçar, a exemplo dos livros Borboletas da
Alma, de Drauzio Varela e As Cinco Linguagens do Amor, de
Gary Chapmam, é recomendado pelas Faculdades de Tecnologia do Estado de São
Paulo (FATECs).Enfim, tudo começa na alma. Pablo Neruda, por exemplo, escreveu: "A poesia tem comunicação secreta com o sofrimento do homem". A afirmação do poeta faz conexão com o que a autora propõe em sua literatura: uma proposta para além daquilo que os olhos possam ver (olhos da alma e muros das faculdades).
A exemplo de Sócrates e Platão, trás reflexões para quem deseja sublimar ou curar a alma e o corpo. Mostra sentimentos e sofrimentos que atingem a todos nós. Sinaliza caminhos que são um bálsamo para a saúde integral.
Dessa forma, Luzia Madalena Granato se sente feliz pelo reconhecimento
do seu trabalho que está assentado na missão de trazer ao ser humano a luz do
conhecimento, adquirido através dos seus estudos, em benefício da
sociedade.
Trata-se de um papel de consciência Universal visando a melhora de
todos aqueles que o desejarem, além de promover uma sociedade mais justa e
livre da banalização da violência. O objetivo é suavizar a vida para a Paz tão
almejada.
Quem lê o livro percebe a diluição da
dimensão espacial ou temporal no que concerne à questão presencial e o
agendamento de consultas. Mas não substitui esses quesitos. Apenas é uma
alavanca para a tomada de consciência do sofrimento. Diante disso, basta criar
estímulos para verbalizá-lo com o psicólogo. Daí nascerá uma aliança
interativa.
No balanço final, relativo à leitura do livro, o leitor perspicaz
descobre que está diante de métodos que evitam a utilização de uma camisa de
força química, a medicação, sem que haja nisso qualquer obscurantismo.
Compreende-se, também, que o conteúdo do livro não esgrima com a
psicofarmacologia, ramo da farmacologia que estuda as ações e efeitos das
drogas psicoativas.
Em entrevistas, faz questão de citar: “Em casos intensos de
psicopatologias graves e intensas, é necessário com ética, diagnóstico
bem feito e prognóstico, tratamento adequado com médicos psiquiatras
capacitados. Se necessário, com equipe multidisciplinar para que o suporte
ao paciente seja rápido e efetivo, aliando a técnica com tratamento de
psicoterapia e terapias alternativas, como oficinas de arte etc. Sendo assim, tudo dentro do que é
possível, o tratamento adequado com benefícios para o paciente, família e a sociedade".
Com o
refino intelectual que brota dos seus textos e através de uma didática própria,
a autora instiga e motiva a todos através da arte de pincelar palavras no que diz respeito à saúde mental, viver
ludicamente, lidar com a realidade, porque viver é uma arte, um fazer
artístico. Não é à toa que a Literatura faz parte da definição de Arte.
Nessa obra, a autora, com uma postura humanizada, caminha no texto ao
lado do leitor. Dessa forma, a essência do livro se pauta por uma luxuosa
simplicidade que exemplifico através de um trecho do cronista Rubem Braga:
"Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem nas penas do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas de água em que a luz se fragmenta como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade".
"Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem nas penas do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas de água em que a luz se fragmenta como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade".
É exatamente assim que Luzia Madalena Granato faz em Doenças da
Alma, Arte de Reconhecer-se, Recomeçar. Como escritora, professa a arte de estimular o leitor a continuar a ler, pois
a literatura educa e reeduca como descreve em Retratos (já na 2ª edição), através do qual estreou no mercado editorial em voo solo.
Ela ousa sempre, com a literatura e a arte.
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