Folheando o caderno, a mulher umedecia o dedo na língua (algo não higiênico). Certa vez, no meio da molecada, saiu o assunto de um tal de beijo de língua. Anos mais tarde, lembrei-me da história do caderno, do dedo e da língua da mulher. E do beijo de língua, esse ato de intimidade que o dedo não entra em cena. E caso ele, o dedo, queira intimidades, que vá para os seus destinos rotineiros.
Autor: Augusto Aguiar
Registrado na Agência Brasileira do ISBN (International Standard Book Number) - Ministério da Cultura - Fundação Biblioteca Nacional, sob número 978-85-63853-54-7.
Crédito da Imagem: Google
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