sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A fração pagã do Segundo Reinado

Na Corte,  D. Pedro II foi ator de alguns adultérios. Eles foram escritos apenas nos livros  apócrifos do Segundo Reinado.  Posteriormente,  os fatos saltaram para a memória histórica, mas não aparecerem como contra-discurso nos livros didáticos.
 -D. Pedro II foi adúltero, será? Não seria D. Pedro I, o pai? – pode pensar o leitor.
-Respire !!! Não seja um leitor desconfiado. A história não está muito clara, mas vai ficar. Sou um cara que não dissimula, continue lendo o texto. – é a minha sugestão.
Casado com a princesa italiana Teresa Cristina, D. Pedro II viveu um relacionamento com Maria Eugênia Lopes de Paiva, filha do barão de Maranguape. Depois, engatou um envolvimento com Carolina Bregaro, mulher de um meio-irmão, filho bastardo de D. Pedro I. Finalmente, capitulou diante de Luísa Margarida Portugal e Barros, a Condessa de Barral , com quem relacionou-se até o final da vida  dela ( morreu um ano antes  dele).  Os adultérios foram divulgados pela boateira da Corte, admitiam alguns. "Coisas da Tudinha " (Gertrudes nas ocasiões formais), diziam.
Ela era dama na Corte, mas boateira por vocação. Uma mulher sem reservas e generosa em todos os atos que praticava, mesmo que fossem imorais. Viveu entre o Primeiro e Segundo Reinado; nessa época, não existia Registro Civil.
A sua  certidão de nascimento foi lavrada numa sacristia. Neste local, as crianças eram batizadas e registradas. A Igreja acumulava essas funções. Eis o que alguns livros de História, ao abordarem o tema, dizem: "... ser brasileiro era ser católico". Somente a partir de 1900 – tal qual é hoje, é que surgiu o Registro Civil.
O batismo e o registro foram a última missão dela na Igreja. Viveu a vida num altar pagão. Neste tipo de altar, D. Pedro II, embora fosse D. Pedro II, fisionomia de santo ,  praticou alguns “rituais” pagãos. Alguns, não. Muitos !!!
A Historiografia deve ser documental: “ Como seria bom se estivéssemos juntos no seu quartinho em Roma...” – escreveu D. Pedro II para a Condessa de Barral. A carta está arquivada no Museu Imperial. Portanto, Tudinha foi absolvida .
(Augusto Aguiar)
augusto-52@uol.com.br
http://stilocidade.webnode.com

 D. PEDRO II

CONDESSA DE BARRAL

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