domingo, 25 de dezembro de 2016

Minha noite de Natal

Ainda não consegui viver no mundo que construí quando brincava com meus brinquedos. Se ainda existe, não sei. Mas, mesmo adulto, não desisti dele. No entanto, algumas vezes, penso que não saiu de dentro de mim e o procuro aqui fora. Ou, então, está guardado no baú de brinquedos que não acho mais.
Apesar disso, esta noite, na minha solidão, o céu caberá em minhas retinas. Quando apontar em algum lugar dele, Papai Noel também. Enfim, ele sempre passou enquanto eu dormia. Hoje, espero-o na insônia de um adulto. E meio escondidinho. Costumam rir de adultos que ainda acreditam em Papai Noel.
Por isso, muitas vezes, o adulto olha o mundo com um jeito sério. É obrigado a colocar certas ternuras pra dormir. Prefiro acordá-las, pelo menos nos momentos convenientes. No Natal, por exemplo.

4 comentários:

  1. Parabéns Augusto Aguiar.A vida sem sonhos e fantasias,torna o ser Humano,amargo e mais doente;devemos cultivar a criança dentro de nós sempre,isso é a arte de viver.Abraços Luzia Madalena Granato

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  2. Muito bom sonhar...pena que nem todos os sonhos tornam-se realidade!!!��

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  3. Desde crianças,mantemos nossas fantasias ( inerente aos homens ) vivas dentro de nós , alimentando a esperança de que com ternura a caminhada será sempre mais prazerosa. ;)

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  4. Desde crianças,mantemos nossas fantasias ( inerente aos homens ) vivas dentro de nós , alimentando a esperança de que com ternura a caminhada será sempre mais prazerosa. ;)

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