Fui seu aluno na segunda (hoje terceira) e terceira (hoje quarta) séries do ginásio. Por ser um repetente incorrigível (não na disciplina que ela lecionava), fui seu aluno por quatro anos. Dois anos na segunda série, outros dois na terceira (Vide a mudança de nomenclatura, conforme citei acima.)
Uma pessoa doce, maravilhosa, suave na forma e firme na ação. Minha inclinação pela escrita tem nela, sem dúvida, uma de minhas motivações. Ainda guardo os livros de Língua Portuguesa que ela adotava. E os consulto com frequência.
Dona Geralda tinha uma preocupação vital para que seus alunos fossem promovidos com pleno domínio da Sintaxe, essa parte da Gramática que estuda a palavra não em si, mas com relação às outras que com ela se unem para para exprimir o pensamento. A Sintaxe estuda a frase quer completa quer incompleta.
Na década de 70, manteve uma coluna de Língua Portuguesa no jornal A Gazeta de Bebedouro. Escrevia, como se estivesse conversando com o leitor, os macetes da Sintaxe e de outros assuntos de nossa Língua.
A exemplo de minha mãe, de quem era amiga, chamava-me carinhosamente por Augustinho. Já adulto, todas as vezes que nos víamos, mostrava uma tremenda preocupação com minha saúde.
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